terça-feira, 24 de novembro de 2009

"Lula, o filho do Brasil" - mais uma incursão da Open no cinema !

Em nosso modelo de negócio Open Source, não temos medo de dividir nossas ideias. Porque sempre vem mais. O que queremos é dividir com todo mundo a nossa forma de pensar a Cultura.

Este foi um trabalho maravilhoso de se pensar sobre. Um filme tão envolto em polêmicas, e o objetivo da comunicação sendo tão-somente o de realçar a trajetória de um homem comum, não misturando de forma alguma a mensagem do produto com a figura presidencial.

Já adiantamos que, das ações postadas abaixo, algumas vão rolar. Alguém se arrisca a dizer quais serão ?

A do lencinho de papel a galera do CQC já "roubou" e usou ontem. Essa já era.

Vejam a apresentação que fizemos na Downtown Filmes:

Adoção de áreas públicas: um filão sub-explorado















Olhe pra esta estátua de Drummond, posicionada no posto 6 da Praia de Copacabana. O que você vê nela?

A Prefeitura vê custos, muitos custos. Teve a idéia, mas os sucessivos furtos aos óculos do poeta têm onerado a ponto da homenagem não valer a pena.

O cidadão e o turista vêem o lado lúdico da coisa: páram para tirar fotos, contemplam, estimam aquilo como uma propriedade do bairro e da cidade, que reforçam a identidade local. Lindo.

A mesma coisa da imprensa, que dá a visibilidade, torna o monumento conhecido do grande público sem ele necessariamente ter que ir lá conferir.

Qual elo que falta para fazer todo mundo feliz? Alguém para pagar a conta. E esse alguém, ao mesmo tempo que terá o ônus de manter aquele bem público (o que a princípio seria uma atribuição da Prefeitura), quer ganhar alguma coisa com isso. É a lei do mercado: dá com uma mão e cobra com a outra. Foi exatamente o que fez a Varilux, fabricante de lentes. Usou a estátua de Drummond como mídia. Teria ação melhor para uma fabricante de lentes que adotar uma escultura com óculos? Pela adoção, além de limpar e manter, também terá que recolocar os óculos do poeta, seguidamente roubados. É uma p*** ação de conteúdo, ou branded content, como chamam os pomposos. Muito mais barata que anunciar em meios tradicionais, muito mais geradora de buzz, além de prestar um serviço relevante à população. Se enreda na Cultura carioca. Se souber capitalizar isso com assessoria de imprensa, multiplica o impacto. Se não souber, é como se tivesse saído com a Juliana Paes e não ter contado pros amigos.

Uma marca muito conhecida de todos nós fez algo parecido nos EUA. Eu infelizmente não presenciei, mas um amigo meu que estava descendo a 101 Street (estrada que margeia a costa californiana) de carro sim. Ele parou em um mirante para tirar fotos e se deparou com um suporte em que bastava você encaixar a sua máquina, programar o clique automático e se posicionar no local marcado para bater a foto perfeita. Todos estes mirantes eram impecáveis, tinham bancos para os viajantes descansarem e apreciarem a vista, muito bem floridos e arborizados, e davam vista para paisagens deslubrantes. Dou um doce se você acertar quem adotou estas áreas e, como contrapartida, colocou sua marca assinando esta belíssima ação. Dicas: 1) seu business é foto e, como tal, ela tem todo o interesse em fazer as pessoas tirarem uma foto linda; 2) a marca enseja momentos felizes e sorrisos que têm que ser registrados. Já sabe, né? Pois é, é a Kodak. Esse meu amigo não tem envolvimento nenhum com Publicidade ou Marketing Cultural, mas chegou no Brasil falando disso. A marca provendo um serviço relevante e entrando na vida das pessoas num momento de lazer e contemplação. Sem forçação de barra. Mais uma da série "eu queria ter tido essa idéia".

Eu não tenho registro fotográfico dessa ação. Já procurei muito e não encontrei. Se alguém tiver mais pistas, por favor me informe.

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Blogar é hard...

Aguardem, que o blog mente-aberta está vivo...

É que essa semana e a anterior foram punks de trabalho, e absorveram toda a nossa cota de energia que viria pro blog.

Voltamos com o assunto adoção de áreas públicas e branding.

Hasta lluego !